Sofia Ribeiro Fernandes, crónicas de uma Mãe Pediatra e de uma Pediatra Mãe



Sofia Ribeiro Fernandes, crónicas de uma Mãe Pediatra e de uma Pediatra Mãe


sexta-feira, 8 de março de 2013

Gracinha

Cabelos que desenham caracóis traquinas a emanar um perfume a maresia, dedos delgados e finos que se esticam até se perderem de vista, lábios de compota de morango iluminados, colo vasto e quente, alguém lhe chamou sabiamente  Gracinha.
Porque recheia de graça as salas onde trauteia os números, as letras, as palavras...
Porque o rosto desenha um sorriso engraçado, um sorriso que fica para sempre, mesmo quando o coração bate desenfreado ou chora encolhido...
Porque graciosamente dobra sem partir bolos amarelos recheados de chocolate quente e mascarados de açucar que derretem na boca...
Porque é uma mulher de si mesma, uma mulher minha e uma mulher do R...

À minha mãe, à vóvó do R. e sobretudo à mulher de si mesma que me fez também querer ser mulher de mim mesma...


 
R. e o sussurro da Gracinha em modo vóvó
 

Um comentário:

  1. Talvez tivesse muitas palavras para dizer, para agradecer, para transmitir! Mas, deixo que meus sentimentos falem por si só e deixem transparecer num olhar, num sorriso, num gesto, tudo o que vem do meu coração. Muitas vezes, o silêncio diz mais do que qualquer palavra proferida e um gesto vale mais do que qualquer frase dita. A ti, Sofia, que também és mãe, dona de uma grandiosidade infinita de sentimentos, mulher forte, destemida e batalhadora, um "muito obrigada" pela tua presença constante na minha vida. Beijinho Gracinha

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