Corre nas veias a uma velocidade furiosa, emergente e invasiva. Chama-se paixão. Paixão pela taquicardia, paixão pelo arrepio que desce a coluna vertebral, paixão pelo desconhecido. É parte de mim e faz-me falta... Sinto-o nas conversas de corredor, no desfilar dos retratos à mesa da secretária. Sinto-o quando entro no hospital-mãe e ao entrar, cumprimento os porteiros (os mesmos de há tanto tempo). Sinto-o no bar do café em que amavelmente perguntam se estou bem e namoram o meu perfume. Sinto-o quando o frio do corredor entre a Associação e o Salão de Alunos me bate no rosto. Sinto-o reflectido nas cores das fardas novas.
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