Mimimos... Não é engano, é mesmo mimimos!
São os beijos repenicados num agudo som das senhoras antigas, são os afagos das mãos pesadas dos avós, são os copos de leite branco e morno com perfume a mel que a mãe leva à cama, são os presentes sem data, são os chinelos à porta da casa, são as bolachas de manteiga tortas acabadas de cozer no forno, são os abraços que chegam de quem não se espera, são os postais que vêm de sítios longínquos com retratos de praias coral, são as lembranças...
São mantas da alma, felpudas, calorosas, inesperadas!
O pequeno R. desenhou a palavra mimimos e gasta-a a torto e a direito, com quase todas as pessoas e coisas que o rodeiam, sobretudo com aqueles que inesperadamente os recebem e não parecem saber o que são... Coram, acendem o olhar e disfarçadamente derretem nas mãos gorduchas e quentes que deslizam nos seus rostos...Mãos que vieram do nada e que vão embora....Quem não gosta de mimimos? Acho que ninguém... E o R. sabe isso...
Mimimos... Só! |
Eu gosto muito, muito! E ia adorar um mimimo do R.
ResponderExcluirUm beijinho*