Xaropes, estetoscópio, otoscópio, vinhetas, qual quê?, de nada adianta quando é o nosso príncipe que está com febre ou grita como se quisesse ser ouvido do outro lado do Mundo.
E o pensamento imediato é: vai à Pediatra, esquecendo-me da minha óbvia condição de cuidadora de mil e um príncipes e princesas.
O meu príncipe doente é sinónimo de perda quase total de coerência e capacidades. Vejo a barriga dele como um balão quase a explodir; a pele fervilha nos seus míseros 38,5ºC, mas a minha mão sente-a como o calor de uma tarde num deserto africano; o corpito salpicado pelas "pintas" de sempre, parece-me um morango sumarento... E, por entre todos estes achados imaginários, o pequeno príncipe tem umas amígdalas cor escarlate, voluptuosas, imponentes.
Enfim, perco toda a ciência desenhada dos livros e carimbada na minha cabeça.
Concluindo, o príncipe de apetite voraz abrandou o seu grito desenfreado e a Mamã (Pediatra por sinal) foi à Pediatra.
Da próxima vez que alguém disser que sorte ter uma Pediatra em casa, faço um Hmmm...porque afinal a Mamã Pediatra, às vezes, é só Mamã.
À Tia Marta que foi Pediatra da Mamã e do Rodrigo
Desculpe, mas vi a sua repotagem na televisão e fez-me pensar!
ResponderExcluira minha filha tem como diagnóstico uma PEA atípica + epilepsia mioclónica (com fotossensibilidade e perfeitamente atípica com dificuldades na medicação), no entanto não tem uma "cabeça com dimensões inferiores à média". Terá algum sentido colocar a hipótese da doença que falou? Obrigada
Podemos esclarecer essa dúvida por email? Cá vai: sofiafernandez17@gmail.com
Excluir