Migalhas de menino de cor de queque de açucar e canela, de olhos amendoados meigos e pedinchas de paz pincelados por umas pestanas de fazer inveja a uma qualquer vaidosa, de palavras preguiçosas e mãos bailarinas. Nas mãos trouxemos migalhas de menino na ambulância arco-iris e deixamo-lo espreitar o sol, os escassos raios de sol que sorriram ao vê-lo passar. São estas migalhas de menino e este sol airoso que espreitou na hora certa, no caminho certo, que me fazem empurrar com um sorriso saciado as horas intermináveis que ainda vêm.
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