Liberdade é estender os braços e voar. Liberdade é espirrar alto. Liberdade é não usar bata no consultório. Liberdade é um pacote de bolachas bronzeadas que se devoram num segundo. Liberdade é uma palavra feia que se envergonha, cai dos lábios e limpa a alma. Liberdade é um grito por entre as árvores. Liberdade é uma pegada leve na areia molhada. Liberdade é beijar um estranho que chora. Liberdade é rir. Liberdade é suspirar no silêncio amorfo das aulas de Anatomia. Liberdade é entrelaçar as mãos dos mestres. Liberdade é uma alma nua, inodora, branca e feliz...
Se sou livre?, às vezes... E, sou-o muito mais do outro lado do mundo, no reino dos príncipes e princesas iguais ao R. A porta que se ergue entre os mundos deixa passar um fio de risadas tontas, brancas, despropositadas e livres. São estas as risadas dos meninos que voam sem asas e abraçam os que espreitam para o reino numa dança louca de ser livre...
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