És dos que ficam, dos poucos que ficaram, estão e estarão sempre para mim. Tenho-o como uma verdade absoluta.
És insuportável no teu pomposo sobrenome e na tua postura quase monárquica e tantas vezes rasas a petulância. Mas, eu conheço-te. Conheço-te as manhas, as manias, a doença, o estado eufórico, a sabedoria, a arte na ponta dos dedos, a conversa da treta e as conversas de horas, sérias e irrefutáveis. Conheço-te o dia em que estiveste ao meu lado na sala de Gastroenterologia da Pediatria B, no antes e no pós-operatório do R, mais presente que ninguém. Conheço-te o dia em que nos zangamos em plena viagem de ambulância para Vila Real. Conheço-te o dia em que me abraçaste, num silêncio recheado de palavras, para me apagar os medos das cataratas do R. Conheço-te o dia em que esperaste à porta do quarto de banho que a minha birra acabasse. Conheço-te os conselhos, o jeito repreensivo que impões nas palavras. Conheço-te e sei que consegues pôr quase toda a gente no lugar (a mim não). Conheço-te o confidente dos segredos mais reboscados. Conheço-te os acordares tardios e atrasos para as mudanças de turno. Conheço-te a mania que és um chef de primeira. Conheço-te o gosto pelas viagens de mochila às costas. Conheço-te meu querido amigo. E, por tão bem te conhecer, depositamos na tuas mãos, o nascimento da S e a seguir, o da M, que também é um bocadinho tua.
Sim, já não és só meu, és também o nosso amigo, padrinho e fazes parte de nós.
Obrigado por ti!
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TIP4 |
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Retrato à força |
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P&R, no abraço do nascimento da S |
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Nascimento da M |
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M e o padrinho |
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Pai, Padrinho e Madrinhas |
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R ao quadrado |
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