Há uns dias, perguntaram-me se eu pensava como seria o R quando crescesse. Só depois já ao volante veloz, percebi que tinha fugido à pergunta. Numa resposta quase a roçar a esquizofrenia disse :" O R tem uma A e diz que se vai casar com ela." É verdade, o R tem uma A de abraço franzino, fácil e meigo. Sorriso aberto, vazio de dentes tão próprio da idade, caminhar desastrado e cabelo maroto. O R tem uma A para a qual quis fazer muffins de chocolate. O R tem uma A que gosta de ele próprio imitar. Os Rs têm As! É isto que interessa agora...
O que interessa como será quando crescer? Chamem-me o que quiserem ( já o fizeram algumas vezes), mas o que mais desejo é o agora. O agora vivido à maneira dele. O depois será como o estamos a construir, estando por perto, mas sem querer pensar muito nisso. Pode ser?
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